FORÇA AÉREA
BRASILEIRA
SISDABRA - Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro |
Embora existam unidades
dentro das Forças Aéreas e dos Comandos Aéreos Regionais que têm missões
sociais, bem como o SISDACTA, que também possui uma característica dual, toda a
organização da FAB é mobilizável para fins bélicos. O Brasil organizou tudo o
que pudesse ser usado para defesa aeroespacial em um grande Sistema, chamado
Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro - SISDABRA.
Com a criação do
CINDACTA I, em 1969, a Força Aérea passou a usá-lo como parte de um plano para
defesa a érea, ativando, no mesmo ano, o Comando da Defesa Aérea (COMDA). A cada
CINDACTA também foi associado uma Região de Defesa Aérea (RDA). Cada RDA tinha a
sua disposição determinados meios militares que, para operar, teriam o apoio do
seu respectivo CINDACTA. Para poder fazer jus ao seu nome, o COMDA precisava de
novos vetores, leia-se caças. Como parte desse planejamento, novas aeronaves
foram comprados para o funcionamento do COMDA. A primeira unidade, a 1ª ALADA
(Ala de Defesa Aérea), foi equipada com caças interceptadores Mirage III e
sediados na então recém-construída Base Aérea de Anápolis. Posteriormente, a 1ª
ALADA virou o 1° GDA - Grupo de Defesa Aérea. Outros aviões, como os F-5, foram
adquiridos como caças de superioridade aérea e foram sediados no Rio de Janeiro
e Rio Grande do Sul.
Após muitos anos de
experiência, foi finalmente ativado, em 1980, o atual SISDABRA. O SISDABRA é um
sistema que organiza todas as unidades de caça, artilharia anti-aérea,
reconhecimento eletrônico e REVO do Brasil em prol da defesa contra qualquer
ameaça aeroespacial. Ou seja, hoje, se encontram inseridos no sistema todos os
Grupos de Artilharia Anti-Aérea do Exército e da FAB, a maioria dos Esquadrões
da III FAe (1° GavCa, 1° GDA, 1°/14°, 3° GAv e o 2°/6°) e os aviões tanque da V
FAe.
O SISDABRA conta com um
órgão Central, o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA),
localizado em Brasília e ativado em dezembro de 1995. As suas origens remontam o
antigo COMDA. Cabe ao COMDABRA fazer o SISDABRA funcionar, alocando os meios
necessários para o cumprimento de suas missões. Por ter total apoio do SISDACTA,
ele tem informações referentes a todo e qualquer tráfego aéreo que ocorre no
Brasil. Ou seja, é capaz de mobilizar e lançar em curto espaço de tempo tudo o
que o Brasil dispõe em termos de defesa aérea contra qualquer ameaça.
O COMDABRA pertence a
FAB, mas tem a presença constante de membros das demais forças singulares, que
também podem ajudar nessa defesa aeroespacial. Em tempos de paz esse Comando se
subordina ao COMGAR, porém devido a sua importância na garantia de superioridade
aérea ele, em tempos de guerra, passa a ser subordinado diretamente ao
Presidente da República.
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